Bom, amigas e amigos, para quem não me conhece, chamo-me Izabelle e tenho hoje 35 anos, não sou linda, não sou feia, não sou obesa mórbida, não sou magra, enfim... Um tipo absolutamente normal, que não passa despercebido, mas também não é mais a morena do tchan. Entendeu?
Sou escritora e há muito pouco tempo atrás escrevi um livro sobre nós mulheres para alertar aos homens sobre nossos defeitos e qualidades, a fim de que se enquadrem em seus pares perfeitos, mas vi que esta matéria acabou se tornando uma grande confusão. Afinal, criei um manual para os homens e deixei as mulheres na expectativa de um manual para mulheres. Enfim, escrever sozinha sobre as mulheres foi fácil: pedi às amigas que colaborassem com e-mails e criei os tipos mais sórdidos e engraçados, mas falar sobre os homens é um pouco delicado, pois claro que santa eu não sou, mas também não sou nenhuma “expert” em todos os tipos e é claro que vocês, homens, sempre originais e “amáveis”, aparecem invariavelmente com novas linhagens, como os metrossexuais, essa classe nova, que – aliás, diga-se de passagem! – eu acho o máximo. Precisei, então, da ajuda de cinco escritoras poderosas para que o manual saísse perfeito. São todas mulheres lindas e inteligentes, de profissões diferentes, mas todas com um sexy appeal refinado, E o que me fez selecionar essas cinco mulheres?
Existem mulheres que conseguem arrancar suspiros por onde passam, não só dos homens, mas também das mulheres que as cercam. Outras, por mais bonitas que sejam, passam despercebidas da maioria, e o que me chamou a atenção nessas mulheres é exatamente a dificuldade de passarem despercebidas.
Mas por que isso acontece?
O que torna algumas pessoas tão atraentes?
Na verdade, há dois tipos de mulheres: as poderosas e as boazinhas. As poderosas exercem essa força de atração, mais por seu comportamento seguro que pelo seu físico, são fortes, independentes e não fazem do sexo oposto seu elixir vital de felicidade.
As boazinhas, no entanto,cobram atenção em tempo integral, estão sempre disponíveis quando os homem estalam os dedos e, no final das contas, se eles não estalam, elas entram em desespero.
Pois bem, Dyandreia Portugal, Nívea Sabino, Jô Mendonça Alcoforado, Vanyr Carla e Cristina Ceccágno certamente não estão no time das boazinhas e sim no time das poderosas, que têm algo a dizer e que, juntas, mostram o lado obscuro da alma masculina.
Ser uma mulher poderosa não significa ter uma voz supersex nem usar chicote, e ser má significa estar consciente de suas qualidades, valorizar-se, não ter medo de se impor, e, acima de tudo, saber que os defeitos masculinos estão aí pra quem quiser ver... E você: Vai ser poderosa ou continuar boazinha com essa cara de boba?
Mas o motivo que me levou a escrever para os homens foi o mesmo motivo que me levou a escrever para as mulheres: por que os sexos opostos se repelem com tanta facilidade ultimamente? Será a nossa independência crescente e assustadora? Será porque nos descobrimos mais evolutivas? Será que nós, mães, criamos nossos filhotes machos de forma a se sentirem os “reis da cocada preta” e depois eles “caem no real” e vêem o quanto é preciso mudar para viver bem com uma mulher? E que mamãe não é nenhuma Mulher Maravilha?
Bem, não querendo defender somente a nossa classe – aliás, fui taxada até de antifeminista em meu primeiro artigo, por defender os homens! –, desta vez não vou “apedrejá-los” ou queimá-los vivos na fogueira como bruxos capazes de enfeitiçar nosso coração. Simplesmente vou mostrar que, por trás desses anjinhos, há muito mais do que pensamos e que, por trás de olhares másculos e pescoços que exalam testosterona, existem seres maravilhosos, ou não... E que para amá-los é fácil demais e que para esquecê-los basta ir à caça e arrumar outro com defeitos pelo menos diferentes do anterior, porque o perfeito só na novela das oito.
Não quero criar uma guerra dos sexos com este livro; muito pelo contrário, acho que nós mulheres devemos cada vez mais entender nossos parceiros, seja na cama, seja fora dela, mas o mais importante é saber rir dos nossos erros e depois não cometer os mesmos erros nem escolher errado novamente, porque rir uma ou duas vezes é mole, mas rir a vida inteira das escolhas erradas é complicado, vai chegar uma hora que nem você vai saber do que está rindo. E como diria o poeta Frejat, “Rir de tudo é desespero”, e eu até que concordo com ele.
É lógico que hoje vivemos em uma sociedade modificada, em que as pessoas vão a público queixar-se até mesmo da igreja, coisa que era um suicídio involuntário algum tempo atrás. Hoje, as famílias tomaram novos moldes, com pais que tomam conta das crianças, dois ou três ex-maridos indo buscar os filhos na mesma casa no final de semana e mulheres que trabalham o dia todo e se culpam por falta de tempo. As mulheres que queimaram seus sutiãs em praça pública hoje estão com o silicone em dia e o botox imperando na “cara”, enfim, nossa sociedade mudou, nossos valores mudaram: antes, casar virgem era uma obrigação; hoje, a obrigação é não casar (o que eu acho justo, e olha que sou mãe de duas meninas!), porque, afinal, quantos homens não são o nosso “número”?
Bom, que este livro seja uma chave para o universo masculino, que você possa perceber suas falhas, onde localizar o tipo que mais a agrada e os que você mais despreza! Que você, mulher moderna, liberte-se de tabus do tipo “esse é pequeno”, “aquele é grande”, “esse outro é rico”, “aquele outro é pobre”, porque todo ser humano é suscetível a mudanças, e você pode transformar um sapateiro em um megaempresário da indústria de calçados, basta entender que nós, mulheres, com nosso poder de sedução e domínio, somos mil vezes mais influenciadoras que os homens e que, se a “porrada comer”, temos a DEAM (Delegacia Especial de Atendimento à Mulher) e eles, pobrezinhos, ainda não tem uma DEAH, fazer o quê, né?
Bom, amigas e amigos, boa leitura! Se não se pode vencê-los, junte-se a eles, ou case-se com eles, ou só os coma de vez em quando, que isso também faz parte da vida!...
Bom, pulando a introdução ( ou os preliminares, o que dá no mesmo) e nossa apresentação, vamos ao que nos interessa mostrar a nós, mulheres: quem são os machos dominantes ou que pensam que são dominantes e que andam circulando por aí...
Vamos começar por alguns tipinhos fáceis hoje em dia, que, se fossem produtos de supermercado, estariam na prateleira dos embutidos, pois é justamente lá que mora o perigo...
Você pode estar acometida de uma síndrome e não se dar conta disso, ou, o que é pior, estar convivendo com um possível paciente que precisa de anos e anos de terapia e ainda não sabe.
Abaixo seguem algumas síndromes que podem atacá-la ou podem atacar seus parceiros:
A ACADEMIA MACHADENSE DE LETRAS (Machado-MG) comunica que estão abertas as inscrições para o VIII Concurso Plínio Motta de Poesias, do ano 2011.
ResponderExcluirEntrem em contato para adquirir o Regulamento:
a/c Carlos Roberto machadocultural@gmail.com
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ESTE CONCURSO ESTÁ ABERTO A TODOS!
O VALOR DE 2 REAIS CORRESPONDE À INSCRIÇÃO PODE SER COLOCADO DENTRO DO ENVELOPE CONTENDO AS 6 CÓPIAS DO POEMA.
ABRAÇOS
CARLOS
ANJO NEGRO
ResponderExcluirComo um relâmpago
Ela entrou em minha vida,
Tão inesperadamente como saiu.
Não me deixou rastros
E nem carta de despedida,
Meu anjo negro retornou às estrelas.
Suas asas cobriram-me,
Seus lábios devolveram-me a vida.
Retirando-me o gosto amargo de viver,
Meu anjo protegeu-me
Pousando em meu coração.
Meu anjo negro retornou às estrelas
Deixando-me órfão
Para abraçar o meu/seu vazio.
Agora sou um prisioneiro sem cela
Que, ao ser despertado pela luz da manhã,
Busca refúgio ao final do dia
À espera do retorno
Que a noite nega-se a permitir.
*Agamenon Troyan é autor do livro O ANJO E A TEMPESTADE